Da série: Cachimbeiros de Verdade, com o confrade Sergio Martins

Prezados confrades e amigos, hoje dou início no blog a série intitulada,  Cachimbeiros de Verdade. Essa série leva esse nome pois chamarei aqui somente pessoas que considero expoentes nessa arte e que efetivamente são Cachimbeiros de Verdade, que cachimbam e amam a nobre arte de cachimbar e todos os seus mistérios, seus rituais, enfim, tudo que a nobre arte pode proporcionar!

 

Abro essa série com a presença do confrade amigo Sergio Martins, um cachimbeiro de longa data, conhecedor de muitos tabacos e apreciador dos melhores cachimbos, um verdadeiro expoente, um cachimbeiro que ao longo dos anos se tornou um mestre nessa arte. Uma pessoa sempre disposta a ajudar os nobres confrades com excelentes sugestões e sempre muito simpático!

 

Abaixo, a transcrição, in verbis, da entrevista que o nobre confrade nos concedeu.

 

 

 

 

1.       Como conheceu o cachimbo?

 

Em 1992, fazia um curso militar no Rio de Janeiro e fiz uma amizade sólida com um companheiro fumante de cachimbo. Achava bonito, elegante e adorava o aroma deixado por ele nas fumadas. Demostrei  meu interesse e ele me presenteou com o Kit do iniciante: um cachimbo italiano (Liburnia Apple, que uso até hoje), uma bolsa do tabaco Bulldog, escovilhões e socador. A partir de então dediquei-me a este hobby que a cada dia mais o aprecio e aprendo por experiência própria e com os confrades que me relaciono.

 

2.       Tabacos da minha preferência:

 

- MI: Dunhill  My Mixture 965

 

- MB: McCllelland Frog Morton on the Bayou

 

- VaPer: Escudo Navy de Luxe da Peter Stokkbye

 

- Aromático: WO Larsen Signature

 

- Virginias: McClelland Stave-Aged 35

 

       3.     Cachimbo que mais gosto:

 

                 Gosto de todos os meus cachimbos e os conservo da melhor maneira possível. Porém, dentre eles, o meu preferido é um Stanwell 11 Trio (ver foto anexa). Aliás, sou um grande apaixonado pelos Stanwell.

 

 

 

3.         Dica para quem estiver iniciando:

 

Toda adaptação tem dificuldades e a arte de fumar cachimbos também as tem. Requer força de vontade, algum investimento financeiro, tentativas na escolha dos tabacos que mais agradem, o ritual do preparo e da manutenção dos cachimbos, restrições quanto aos locais para fumar, dentre outras. Porém, vencida esta etapa que até considero rápida, as alegrias começam a se sobrepor às dificuldades e o prazer se torna inevitável. Recomendo também que o livro Tabacos e Cachimbos de Cristóvão Colombo até hoje, de autoria do renomado e mestre Alfredo Maia, seja um livro de cabeceira para os fumantes. Hoje em dia os conhecimentos sobre cachimbos e tabacos são fartamente explorados na internet. Lá se aprende muito.  Outras fontes inesgotáveis são os grupos existentes no Facebook, onde os conhecimentos são trocados a todo instante.  De tudo que falei, a persistência é fundamental para o êxito e a divulgação desta nobre arte.

  

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Desde já meu agradecimento ao confrade Sergio Martins por ter aceito o pedido e ter participado. Obrigado confrade pela brilhante entrevista!

 

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P.S. Confesso que peguei essa ideia do confrade Diego Cavalcante, que no seu blog fez uma pergunta ao confrade Edevaldo. Confrade Diego, copiei sua ideia, mas estou dando a autoria, acredito que não fique chateado, pois coisas boas são para serem seguidas! ;) 

P.S2. Semana que vem tem mais um expoente de nossa arte!