Prezados, hoje a estrela da vez é a nossa adocicada virgínia, mas vocês sabem como as mulheres são, às vezes mais doces, às vezes nem tanto, a essência é a mesma, porém, muda-se o humor, mudam-se as características!hehehehe
Brincadeiras à parte, com o tabaco virgínia acontece a mesma coisa, não pensem que todos tabacos virgínia são iguais, pois eles mudam de aroma e de sabor, exemplo, um red virgínia é muito diferente do que, por exemplo, um Yellow Virginia, isso é fato!
Fiz esse post, pois vejo muitos confrades experimentarem, por exemplo, o Dunhull Flake - um tabaco mais doce, cítrico - e se deliciarem! Depois em busca de novos virgínias acabam experimentando outros tipos de virginias e acham picante, forte, e acabam não gostando tanto, exemplo, Wessex Red Virgínia!
Então, abaixo, apenas para se ter uma noção, falarei rapidamente sobre os tipos de virgínias e suas características principais. Acompanhem-me!
Yellow Virginia: Um dos meus prediletos, pois é o mais doce de todos os virgínias e o mais cítrico também, sua cor, pelo nome, já da para ter uma ideia, é amarelo mesmo! Amarelo claro, lindo!
Orange Virginia: Aqui temos um amarelo um pouco mais escurecido, sinceramente não sinto tanto diferença para o Yellow, apesar dele ser levemente menos doce.
Bright Virginia: Este virgínia é muito utilizado como tabaco base em vários blend, talvez aí recaia a dificuldade de identificação por parte do cachimbeiro dos diferentes tipos de virgínias, pois muitas indústrias utilizam essa qualidade, que nada mais é do que a mistura de diferentes virgínias, tais quais, red, yellow e o orange!
Red Virginia: Aqui é o virgínia com menor quantidade de doçura, é um virgínia mais áspero, seco, rude, alguns o consideram o mais "apimentado" dos virgínias, tem um caráter forte, amargando com alguma facilidade, é um tabaco com personalidade forte!heheheh
Brown Virginia: No caso do Brown, pelo processo que ele passa, é considerados um dos virgínias com alto teor de nicotina e com uma leve doçura, tem um sabor mais profundo, mais terra, mais couro.
Black Virginia: Este aqui é o virgínia com um viés caramelizado, pois no processo de cura o yellow torna-se black, resultando em um virgínia frutado e levemente doce.
Espero ter esclarecido, mesmo que minimamente como cada virgínia tem seu sabor e aroma que as diferenciam!
Um abraço e excelentes cachimbadas!!!
Olá confrade!
ResponderExcluirBelo, direto e elucidativo post.
Penso que podemos generalizar no sentido de considerar quem quanto mais claro, mais doce e suave o virginia, não?
De minha parte, geralmente presto pouca atenção neles, e como nunca fumo virginias puros, nem conheço bem os diferentes sabores. Bom manter em mente essas diferenças.
Uma curiosidade sobre o tema: não sei se é verdade pq nunca estudei o aspecto botânico dos tabacos e nem sou fã de ciências biológicas (ainda menos a botânica), mas já ouvi dizer que, no fim das contas, em termos de classificação de espécies, todo os tabacos são virginias! Estranho, não? Pelo menos para quem os conhece apenas como produto finalizado. Supondo que isso seja verdade...
Abraço!
Obrigado confrade, sim, acredito que podemos fazer essa análise através da cor!
ExcluirEssa questão é bem interessante, o que vai definir um burley de um virgínia por exemplo é seu processo de cura. Resumindo, a planta do tabaco é a mesma, ocorre que a cura definirá se ele vai ser burley ou virgínia se for curado em estufa, por exemplo, será virgínia! Em que pese atualmente as empresas desenvolverem "espécies" de tabacos mais apropriados para virginia - maior teor de açucares - , para burley com menor teor.
Esse assunto é muito interessante confrade!
Um abraço e excelentes cachimbadas!!!
Tecnicamente, o que distingue um Burley de um Virgínia são as características intrínsecas da planta (nicotiana tabacum). No Burley, as folhas são mais claras (às vezes não), grossas, resinosas, contém baixos índices de açúcar e alta capacidade de absorção de aromas/sabores. No virgínia, as folhas são mais finas (nem sempre, depende de vários fatores) e contém alto teor de açúcares, o que contribui na fermentação. Ambos são ótimos tabacos-base, pois servem de "fundo" para tabacos-tempero como os orientais e a latakia.
ExcluirPois é, confrade.
ResponderExcluirAcabamos então tendo, na verdade, diferentes processos, e não diferentes tabacos! Apenas com o uso de diferentes "linhagens" para melhores resultados em diferentes tipos de produto final...
Muito interessante mesmo.
Abraço!
Exatamente confrade! ;)
ExcluirGreat blog. All posts have something to learn. Your work is very good and i appreciate you and hopping for some more informative posts. Golden virginia bright
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