sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Blackpool e Kingsbridge - últimas considerações

Prezados, nunca vi tabacos para deixarem mais úmido o fornilho do que o tabaco Blackpool e Kingbridge, e por incrível que pareça, Kingsbridge parece ter a incrível capacidade de deixar mais úmido ainda que o Blackpool!
 
São os famosos tabacos agua, mas no sentido literal do termo, acredito que por serem broken flake aliado ao processo de produção, resultem nisso!
 
Tentando resolver isso, deixei o bulk aberto por mais tempo, mas mesmo assim, ao cachimbar, temos de cuidar com o liquido, senão começa a ficar aquele liquido saindo pela piteira, principalmente no meio do 2/3 do fornilho....infelizmente isso estraga uma cachimbada. Vou tentar deixar mais seco ainda.....
 
 
Apenas para compartilhar as particularidades desse tabaco....
 
Um abraço e excelentes cachimbadas!!!
 
P.S. As vezes penso que ele alcançou o ponto máximo de secagem, mas quando coloco no fornilho e vejo que não, deixo ainda mais aberto.....uma pequena missa!!!!eheheheheheh
 

2 comentários:

  1. Confrade Rovian, em relação a umidade nos fornilhos deixadas por estes tabacos, deixo aqui uma questão que observei ao degustar (sem ofensas nem comparações desnecessárias aos tabacos apresentados por ti...hehehe)o tabaco Irlandez em dois cachimbos diferentes. Fumei um fornilho cheio do Irlandez Tipo inglês no meu Bria Exclusivo da Bertoldi e um cheio no meu Volcano também um briar da Bertoldi, e o interessante foi que a condensação no Volcano foi bem maior que no Briar exclusivo, o fundo do fornilho do volcano ficou úmido. Não sei se isso se deu em razão ao tempo frio que estava fazendo no dia em que fumei com ele, tempo que poderia ter favorecido o aumento da umidade no interior do fornilho e da piteira. Taí uma coisa que gostaria de saber, até que ponto o tipo de cachimbo, o fumo e o clima podem influenciar na degustação de determinados tabacos, e sber se essa relação teria alguma influencia no aumento, ou diminuição da umidade no interior dos fornilhos

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    1. Agora você tocou numa questão interessante confrade! As minhas conclusões acerca disso são essas, pelo menos nesse momento.

      Clima: um clima úmido é o que mais influencia a umidade, tanto do cachimbo como do tabaco, aliado aos dois úmidos, pode comprometer a cachimbada, pois essa conjuntura pode resultar em uma cachimbada úmida demais. Claro, temos de considerar a variante do tabaco, se esta mais para úmido ou seco. Mas o tempo úmido interfere diretamente!

      Fumo: existe tabacos que secam com uma facilidade enorme, outros tendem a manter a sua umidade. Já outros, mesmo exposto, podem incrivelmente manter a umidade, como no caso de Blackpool e kingbridge. Aqui o corte e a cura fazem toda diferença. Concluindo, esse fator deve ser pesado, mas diferente do clima, pode ser facilmente resolvido, deixando exposto ao ar ou numa toalha absorvente.

      Cachimbo: Outra questão importante, a qualidade do briar. Um bom briar além de não esquentar com facilidade, deve poder absorver um pouco a umidade. Já o briar "deficiente" além de ser esquentadinho, a madeira não absorve a umidade, criando uma verdadeira poça no fornilho!!!! O modelo do cachimbo pode influenciar, mas se o briar for bom, a probabilidade cai geometricamente de se formar essa possa. Aqui novamente, temos de considerar a variante do tempo, do cachimbo e do clima!

      Essas são minhas contatações, baseadas na minha pequena experiência. Não estou dizendo que estou certo ou que tenha razão em tudo, mas pelo menos nessa altura de minha vida, penso assim.

      Espero ter ajudado confrade e é um prazer conversar com o amigo sobre a nobre arte, obrigado!

      Um abraço e excelentes cachimbadas!!!

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