Prezados
confrades e amigos, nesse final de semana tive a oportunidade de abrir o famoso
tabaco da casa G.L. Pease Lagonda. Uma mistura de latakia cipriota,
virginias e orientais, e compartilho com os amigos minhas primeiras
impressões sobre ele.
Ao
abrirmos a lata, percebemos, como era de se esperar, o aroma cativante e
envolvente do latakia, porém em menor proporção do que eu esperava, tendo em
vista que na descrição da lata consta "uma generosa porção" desta.
Porém, sentimos o latakia em evidencia deixando seu rastro, com um fundo
adocicado do virginia, que adoça levemente o blend, pelo menos "olfaticamente"
falando. Em contrapartida, esse aroma é contrabalanceado pelos orientais, que lhe dão
um toque "aromático" divino, ao ponto que, no meu ponto de vista, o
considerar um verdadeiro "perfume" para os amantes de
latakiados-orientalizados, tudo isso com uma doçura natural dos virginias, que
aparecem bem ao fundo!
Resumindo,
olfativamente encontramos o latakia com um viés adocicado pelo virginias, mas
não tanto, pois o oriental está presente, deixando esse blend redondo no seu
aroma, encantador, ao ponto de ser considerado por mim, como um verdadeiro
perfume, para quem aprecia um bom latakiado!!! No aroma, apesar de leve, para
uma mistura latakiada, que diz ter uma
boa proporção desta, é bem atrativo e deixa um pequeno ar de mistérios ao
tentarmos desvendar seu aroma......
No
tocante a cor, o tabaco é bonito, mas não chega a encantar. Percebemos
claramente os tabacos usados, evidenciando a boa proporção de latakia na mesma
e demonstrando que os demais também estão presentes, não somente para bonito, mas para participar
da festa!!!heheheheheh O oriental está em boa quantidade nesse blend, fato que
eu adorei, por adicionar complexidade!!! Acredito que como referido, estando em
boa proporção, vai adicionar profundidade e complexidade, não muita, pois vai
encontrar o limitador "latakia", mas a festa vai ser
divertida!!!heheheh
Interessante
desse tabaco é seu corte grosso e irregular no blend, denotando a possibilidade
sutil de variantes na cachimbada!
O ponto
de umidade, verificado ao toque, pareceu inicialmente ressecado. No fornilho,
cachimbando, como o corte é grosso, facilitou a queima. No meu ponto de vista,
prejudicou ao invés de favorecer esse tabaco, o fato de estar mais seco. Na
minha modesta opinião, ele poderia estar um pouquinho mais úmido, para
facilitar a profusão de sabores e uma queima mais lenta para se aproveitar
melhor o blend.
Em boca,
ou melhor, no cachimbo, soltando fumaça, "pipando" (kkkkkkkkk),
Lagonda se pareceu uma boa mistura, porém, não chegou a ser um esplendor,
longe disso, se pareceu uma boa mistura latakiada (apenas!), com certa
complexidade dada pelos orientais, denotando em alguns momentos o seu virginia ao
fundo, que vai adicionando sutil doçura, pois é discreta essa
menina(Virgínia!!heheheh) mas como toda boa moça, gosta de
aparecer(kkkkkkkkkkkkkkkkkk). Mas o que achei mais interessante foi o......
Enfim,
essas foram minhas primeiras impressões sobre ele, vou cachimbando e
eventualmente postando, até a nossa derradeira resenha final!!!heheheheh
Um
abraço e excelentes cachimbadas!!!
P.S.
Percebi que depois de aberto e o consequente contato com o ar, o tabaco ficou
mais redondo, perdendo grande parte sua “acidez”. Abriu em sabores,
sendo os que mais se ressaltaram e ganharam profundidade foram, sem duvida os
orientais.
P.S2. Prezados, hoje é quinta-feira, mas como as coisas estão muito agitadas, corridas e consequentemente sem tempo, não consegui fazer a série Cachimbeiros de Verdade, mas na outra quinta, certamente teremos um convidado muito especial!
P.S3. Detalhe interessante que, ao abrirmos a lata, os tabacos da primeira camada tem um corte grosso, porém, ao vasculharmos percebemos que, na medida que nos aprofundamos "na lata", o tabaco esta um pouco esfarelado e cada vez mais quebradiço/esfarelado, restando poucas tiras grossas, como das fotos que postei. Apenas um detalhe que gostaria de compartilhar!
P.S3. Detalhe interessante que, ao abrirmos a lata, os tabacos da primeira camada tem um corte grosso, porém, ao vasculharmos percebemos que, na medida que nos aprofundamos "na lata", o tabaco esta um pouco esfarelado e cada vez mais quebradiço/esfarelado, restando poucas tiras grossas, como das fotos que postei. Apenas um detalhe que gostaria de compartilhar!
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