Pequena nota: Tabacos doces

Prezados amigos, ao provar alguns virgínias e alguns orientais, percebi que, ambos podem ser doces, mas com uma doçura completamente diferente uma da outra. Ao passo que o virgínia nos fornece  uma cachimbada mais doce e seca (no sabor), o oriental nos dá uma doçura mais suave, que encanta! Nos fornece uma sensação de investigação, ou seria o famoso "encanto" que o oriental fornece?

Realmente, os orientais mais doces, como o Izmir (se for bem dosado na mistura, pois pode ser amargo...),  nos provocam essa sensação, de complexidade, de tentar saber que sabor estamos degustando, é doce, mas ali tem algo mais que o doce, seria algo que lembraria nozes? Ou alguém poderia dizer que possui café? Enfim, é uma complexidade que encanta.

Essa descrição faz G.L.Peace em seu blend Embarcadero, que é uma mistura de virgínia avermelhados com o famoso Izmir, no qual traduz esse blend como algo doce..que pode lembrar o café...algo mais tostado... já pedi a minha lata e está a caminho, assim que receber e provar, postarei minhas impressões!!!

Em tempo, o outro lado da moeda é muito interessante, o cachimbeiro vai do latakia ao virgínia, sem perder o ritmo ou o prazer!

Nenhuma outra arte poderia abrigar uma alma tão eclética quanto a minha, cada vez mais sinto que estou no lugar certo, onde posso me deslocar, quando quero, a diversos sabores, sem ficar preso a conceitos estanques que nos aprisionam e não nos possibilitam crescer!

Um abraço e excelentes cachimbadas!!!

P.S. Confesso que minhas experiencias com a marca G.L. Peace não foram as melhores, mas esse blend com virginia e Izmir me encantou, pelo menos na descrição e ao imaginar a cachimbada, espero que se confirme a maturidade e a complexidade desse blend, ou ao menos que seja uma mistura bem concebida.

P.S. O Izmir, alguns consideram esse tabaco um pouco amargo, acredito que na mistura do G.L.Peace, os sabores tostados e café sejam a mistura do virginia avermelhado juntamente com o Izmir, pois se não me engano é flake desfeito.