terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Resenha, tabaco número 1, do confrade José Antônio



Conforme prometido, realizei a resenha de um dos tabacos enviados pelo confrade José Antônio. O tabaco que resenhei foi a mistura que o confrade elaborou com base em Virgínia (finamore), burley (finamore), latakia ( MacCornell) e Black Cavendish (G.H). 

Vamos então a resenha, sendo totalmente imparcial! Tenho medo do confrade José Antônio não gostar e ficar brabo! Hehehehe  Mas tb pode ser um excelente tabaco.  Vamos descobrir juntos, então!  ;)

Ao abrir a embalagem, pelo primeira vez, fui alegremente surpreendido com um aroma gostoso,  mas suave do latakia, que se misturou ao black Cavendish e ao virginia imprimindo um aroma que remeteu para o doce. Resultado,  diria que o aroma é 50% latakia e 50% desse "doce" provenientes dos tabacos restantes. Detalhe, o aroma é fraco, mas agradável!  


Ainda em relação ao aroma, não sei se o confrade, nesse tabaco colocou algum licor ou algo do gênero, pois senti no aroma um toque diferente,  mas agradável,  que me lembrou tabacos embevecido com run, como  Black Frigate.  Ele me recordou no aroma esse tabaco, fato que gostei muito! Portanto, ele tem um aroma  cativante,  porém discreto.

A cor do tabaco é escura, certamente devido ao latakia e black Cavendish,  somado ao burley que não é muito claro.  Ao desmancha-lo, para encher o fornilho, ele restou mais marrom do que preto, incrível.  Enfim, o tabaco tem uma cor interessante,  não chega a atrair, mas não desagradou também. 


O ponto de umidade veio mais para seco, indicando que vai ter uma queima rápida! Mas veremos no fornilho,  este nunca mente!!! Hehehehe

Com um acendimento regular, mas com uma queima muito rápido depois de tocarmos fogo, adentro o seu 1/3! As seis primeiras baforadas são doces, gostosas!  O doce desse tabaco é doce mesmo, pelo menos nas 6 primeiras baforadas! Esse doce se mistura com o latakia e forma uma sabor muito gostoso.  Talvez alguns considerem doce demais. Porém, passando das 6 baforadas iniciais, o sabor perde a sua doçura, o latakia também desaparece, restando um tabaco água,  infelizmente! 

O 2/3 o tabaco não muda. Fato interessante é que ele não mordeu em nenhum momento até agora. Também deixou um gostinho na língua muito especial, um gostinho suave de tabaco, que pode ser sentido levemente e dá prazer! O final do 2/3, entre uma baforada e outra,  cachimbando lentamente, e o mais frio possível, conseguimos obter um sabor interessante,  um latakiado doce, mas muito leve! A regra é que ele continha muito fraco no sabor.

No 3/3 ele continua água,  mas em rompantes sentimos um sabor leve de latakia,  as vezes vem uma doçura que se sobressai,  e isso agrada muito! O final do 3/3 ele amarga um pouco,  o que geralmente acontece com vários tabacos. Mas ele termina assim, sem muito sabor.

Uma boa queima. Leve em nicotina.

Resumindo, a maior qualidade desse tabaco é não morder. Ele não morde em nenhum momento,  fato este que já faz dele o melhor tabaco entre todos os tabacos nacionais que já provei!

Acredito que o confrade José Antônio está no caminho certo para produzir um excelente tabaco, que com os ajuste  necessário, ele pode chegar a competir em sabor com os importados. Vejam, essa leva de tabaco é sua primeira leva, e para primeira leva está bommm demaissss!!!!!

Espero poder experimentar os próximos blends,  confrade José Antônio! 

Aos amigos e ao confrade,  espero que tenham apreciado essa resenha.  Destaco que essa é minha humilde opinião e posso estar errado.

Um abraço e excelentes cachimbadas!

P.S.  Destaco que esse tabaco chegou no mês de dezembro.  Somente fiz essa resenha em janeiro, fato este que pode ter prejudicado o tabaco ao tempo de minha prova. Esclareço que  não o fiz antes por falta de tempo. Queria fazer com atenção e com o devido cuidado com que merecia o confrade José Antônio e suas misturas.

P.S2. Ficha técnica: Isqueiro Zippo e Cachimbo de espuma-do-mar. 

P.S3. Semana que vem estarei publicando a resenha do segundo tabaco que o confrade José Antônio me enviou, aguardem!


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