Prezados, recebi essa amostra do Virginia Gentleman, uma mistura de burley, virginia e oriental para dar um ar mais sofisticado e misterioso para mistura!
Com uma cor essencialmente clara, oriundo do Virgínia e do oriental, com uma pequena tonalidade marrom clara do burley é um bonito tabaco!
O aroma não é muito forte, porém sente-se o oriental conjugado com o burley e com um toque de virginia! Não é um tabaco doce ao olfato, tem um aroma muito leve, mas que me remeteu a algo semi-fermentado, ou seja, é um aroma levemente intrigante!
O corte é levemente irregular; o ponto de umidade ao toque pareceu no ponto certo!
No fornilho teve um bom acendimento e uma boa queima!
Nas 6 primeiras baforadas sentimos a explosão do oriental conjugado com o virginia, resultando em um sabor misterioso, que não é virginia e tampouco oriental. No desenvolver do 1/3 sentimos o oriental em um primeiro plano com o sabor semi-doce do virginia e com um fundo terroso do burley! O sabor agrada, é diferente, tem corpo sem ser amargo, agrada ao paladar!
O 2/3 o oriental sai um pouco de cena e deixa o burley tomar a frente, resultando em um sabor levemente terroso, que não desagrada, revelando tratar-se de um burley mais claro e menos intenso, o que no caso é um ponto alto, pois o virginia volta e meia vem a tona deixando equilibrando a mistura com sua leve adocicada. No mesmo compasso o oriental dá seu toque de mestre, melhorando o sabor. Resumindo, formou-se uma boa tríade de sabores, justa e que fornece um bom sabor, nem mais e nem menos!
Já no final do 2/3 e partindo para o 3/3 o burley começa a reinar, com seu sabor mais amargo e terroso, o sabor fica mais encorpado, porém não amarga ao ponto de estragar o blend, revelando que se trata de uma mistura equilibrada. Novamente o virginia e o oriental entram em cena, amenizando o sabor do burley e levantando o blend! Finalizando, no final do 3/3 o blend resta um pouco mais amargo.
Detalhe, quando você cachimbar esse blend vai sentir um sabor diferenciado e vai se perguntar o que é. Esse sabor é oriundo do oriental que permeia o blend do início ao fim, tornando esse tabaco intrigante, acho que esse é o ponto alto desse tabaco.
Uma fumaça mediana. Leve em nicotina!
Harmonizou muito bem com café!
Recomendo, pois é um tabaco justo, um tabaco levemente mais encorpado e com este sabor intrigante do oriental muito bem conjugado com o burley e virgínia!
Um abraço e excelentes cachimbadas!
P.S. Confrade, uma mistura que leva tabacos orientais já subjaz a ideia que existirá alguma complexidade no blend, é incrível como os orientais ampliam os horizontes de sabores e a complexidade do blend. No caso em tela, do Virgínia Gentleman a dose de oriental inserida o torna um blend de uma boa complexidade, ampliando seus nuances de sabores.
P.S. Confrade, uma mistura que leva tabacos orientais já subjaz a ideia que existirá alguma complexidade no blend, é incrível como os orientais ampliam os horizontes de sabores e a complexidade do blend. No caso em tela, do Virgínia Gentleman a dose de oriental inserida o torna um blend de uma boa complexidade, ampliando seus nuances de sabores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou do post? Acenda seu cachimbo e comente